Uma prenda de Natal - rabanadas do blogue
Já não irá a tempo, mas não faltarão ocasiões daqui até aos quase extintos Reis, e depois as rabanadas sabem sempre melhor fora da época. E porque oferecer - virtualmente, além da receita - logo um prato de rabanadas, num blogue que se diz de um gourmet? Porque são diferentes de todas as que se podem ter comido (digo eu, que ando, meia-volta, a inventar a pólvora sem fumo...) e porque são muito boas para quem goste de erva-doce.
Quando vi o frasco de mel de urze quase no fim é que me veio a ideia e, como ideia puxa ideia, lembrei-me de lhe juntar leite e vinho do Porto para as demolhar, e, depois de passadas por ovo batido e fritas, cobri-las com uma mistura não de açúcar e canela, mas de açúcar e erva-doce.
As quantidades, mais ou menos, para um cacete e 17 rabanadas:
Para embeber as fatias:
Leite - 0,5 litro
Mel de urze - 1 dl
Vinho do Porto - 0,5 dl
Para fritar as fatias:
3 a 4 ovos batidos
Óleo de girassol, de milho ou de amendoim, que não dão gosto.
Para polvilhar as fatias:
Açúcar areado branco - qb
1/2 pacote pequeno de erva-doce moída na altura
Aqueci o leite e dissolvi o mel nele, como disse . Juntei o vinho do Porto. Deixei que amornasse, e, depois de embebidas, fui fritando as rabanadas passadas pelo ovo, melhor, quem fez isso foi a minha ajudante. Escorreram no papel.
No fundo do prato de serviço (já eu), pus um pouco da mistura de açúcar e erva doce. Depois fui colocando as rabanadas, polvilhando-as de um lado e outro. Provei uma como sobremesa do almoço. Estavam e estão dignas de ser oferecidas como prenda deste blogue a todos os que aqui passam.
Etiquetas: Criações - Sobremesas